Categoria: Espiritismo

A loucura sob o mesmo prisma

Veja fez mais uma: publicou uma matéria sobre Divaldo Franco onde a clareza, a objetividade e a concisão foram engolidas pelo espaço e pela incompetência.

Divaldo P. Franco, médium

Pessoas que se dizem espíritas e não passam de espiritóides estão enviando mensagens para este blog desancando a figura deste escriba e tantos outros dedicados estudiosos do espiritismo. Tudo isso por causa de uma opinião que dei na magra publicação de Veja São Paulohttps://vejasp.abril.com.br/cidades/medium-divaldo-franco/?utm_source=whatsapp – sobre o médium baiano, Divaldo Pereira Franco, e o filme que resvala na sua história de vida, cujo título exalta “o mensageiro da paz”. Chamo-os de os loucos do Divaldo.

Deram à repórter que assina a matéria – ou ela mesma pautou – a incumbência de noticiar o lançamento do filme num espaço que não cabe mais do que a própria notícia, mas ela desejou fazer o que Veja – quiçá em fase terminal – sempre foi pródiga: “causar”. Saiu um arremedo de matéria, que nem noticia nem conta uma história.

De minha boca tiraram o que a repórter chamou de “acusação”: “Ele recebe os temas de sua mentora, Joanna de Ângelis, mas desenvolve as ideias e escreve os livros de acordo com a própria mente”. Pediram-me o depoimento sobre o pensamento de Herculano Pires a respeito do médium focado, mas a repórter “esqueceu-se” do assunto principal da entrevista, inclusive, de que desejava a opinião de Herculano, sobre a qual disse esta bobagem: “Falecido em 1979, Pires passou boa parte da vida questionando a mediunidade de Divaldo”. Para os que não sabem e os loucos do Divaldo, (mais…)

A proposta espírita e os caminhos transversos da doutrina

(Especial para a Revista Evolución)*

Luz e trevas, silêncio e som, liberdade e prisão. As grandes verdades encontram mais facilmente o seu oposto, as mentiras, quando os homens se concedem a ser heterônomos.

Lendo ainda no textão entregue à editora, com seus rabiscos e indicações de primeira revisão, tenho diante de mim o livro cuja capa ilustra este artigo, assinado pelo amigo Paulo Henrique Figueiredo, em lançamento no Brasil neste mês de agosto de 2019. Seu título começa com uma palavra de fundamental importância: autonomia, ou seja, o antônimo de heteronomia. No espiritismo, a distância entre as duas palavras não se resume aos sentidos semânticos, mas à própria história da doutrina, escrita sob a permanente luta entre a liberdade e a prisão. Daí o subtítulo do livro incorporar a expressão “a história jamais contada”.

Autonomia resume muito bem o objetivo espírita de conceber o homem como ser capaz de construir o próprio destino sob o amparo do livre-arbítrio e de utilizar esse mesmo caráter em sua procura incessante pelo conhecimento como base de sua superação pessoal e das amarras que o retêm ao chão do planeta. As doutrinas heterônomas propõem exatamente o contrário: a submissão e a dependência a um poder dominante e limitador.

Ao dizer isso, não estou apenas elogiando o autor de mais uma obra de importância nos caminhos da doutrina legada por Allan Kardec, que todos os admiradores do mestre conhecem o altíssimo valor, mas, com a flama da convicção a tremular, afirmo que a obra traz a marca da reescrita da história da doutrina, seja em seu percurso no Brasil, no continente americano ou no velho mundo, de onde veio altaneira e livre, sobranceira e bela. Em especial no Brasil, pelo que essa história contém. Para tanto, o livro está amparado em documentos relevantes que permitem, já agora, lançar um novo olhar para os fatos desde os anos 1850 até os dias atuais, e com isso superar os conflitos dos caminhos transversos pelos quais passou e passa ainda o espiritismo.

Para espíritas brasileiros e estrangeiros que desconhecem os fatos a que aludo – e brasileiros são a maioria devido à proliferada atitude das instituições dominantes de contar a história ao sabor da ficção – os caminhos transversos apontados se constituem em desvendamento, em retirada do véu colocado sobre a verdade, com vistas a recontar tal história, desnudando a efígie, afinal as vestes com que é mostrada não fazem parte de seu corpo escultural. (mais…)

Espiritismo, complementações e cuidados

A obra de Chico Xavier surgiu de forma tão avassaladora quanto sua partida deixou um misto de admiração e respeito, mitificação e aceitação plena de sua produção mediúnica, como se não precisasse de mais nenhuma análise à luz da razão espírita e pudesse substituir as obras básicas no estudo do espiritismo.

Entre Freitas Nobre e sua esposa, Marlene, Chico Xavier em evento em São Paulo

A doutrina do espiritismo, tão logo se consolidou, enfrentou todos os desafios que uma teoria revolucionária enfrenta, mas poucos, na atualidade, podem entender isso na sua amplitude real. Já após a partida de Allan Kardec surgiram com mais destaque movimentos de reforma e acréscimos, complementos e supressões que hoje ficam claros ante as pesquisas e podem passar por reavaliações sob o suporte de documentos inquestionáveis.

Não se pode olvidar que a ação humana é capaz de enriquecer e empobrecer, fortalecer e enfraquecer, a depender dos interesses em jogo no campo do conhecimento. Da mesma maneira, não há como colocar de lado as imensas dificuldades que o ser humano possui para sustentar com bom-senso as verdades que se mesclam às ideias sem o lastro das provas, num cenário de decisões a serem tomadas, inevitavelmente. Quase sempre muitas verdades são aceitas em meio a mentiras ou falsas teorias, compelidos que os seres são a manter, em meio aquilo que se expressa por bom conhecimento, crenças baseadas apenas na emoção ou na ilusão e, para aproveitar uma expressão desses nossos tempos, juntos e misturados. Ou seja, o joio sufocando o trigo que luta por frutificar. (mais…)

Uma nova casa para o Lar. Com o seu apoio

Entre as obras sociais respeitáveis e de trabalho eficiente em prol de uma sociedade mais justa e fraterna, o Lar dirigido pelo amigo espírita Gezsler Carlos West e equipe, em Recife, Pernambuco, deve e precisa merecer o apoio de todos.

Gezsler em palestra no Instituto Gabriel Dellane, Recife.

A instituição faz um trabalho de amparo a crianças em situação de risco na cidade de Recife. Em convênio com o Juizado de Menores, que encaminha as crianças, o Lar Paulo de Tarso as recebe, cuida, promove a educação, assistência à saúde, apoio psicológico e toda uma ação com vistas a reintegrá-las à sociedade, seja colocando-as de volta à família, seja encontrando famílias dispostas à adoção.

Nestes anos todos, sem alarde e de modo muito discreto, inúmeros são os casos de crianças que para lá são enviadas, em situação de necessidades extremas. São recuperadas de lixões, de locais de consumo de drogas, largadas por pais que vivem em situações semelhantes, crianças que muitas vezes beiram à condição animal de vida.

A casa onde o Lar está instalado há já bons anos é um imóvel alugado, simples, localizado em bairro periférico da cidade. Diante das condições atuais e das necessidades futuras, o Lar precisa de apoio para enfrentar esse desafio, uma vez que sua sustentação é feita por um punhado de gente que se sensibiliza com a situação, mas cujo apoio tem servido quase sempre as o custeio das necessidades básicas.

Reproduzo, a seguir, o texto disponibilizado pelo amigo Gezsler e sua equipe, descrevendo o projeto para uma sede nova e própria e convido a todos a emprestarem seu apoio à causa, certos de que estarão destinando recursos para uma instituição séria, honesta e merecedora.

Campanha nova casa

O Lar Paulo de Tarso está dando um passo importante, necessário e desafiador: comprar uma casa. Nestes 28 anos de existência o Lar funcionou em imóveis alugados, que possuíam espaços físicos limitados, custos mensais adicionais e desgastantes mudanças de endereços. 

Em uma análise criteriosa e realista das nossas necessidades presentes e futuras, definiu-se pela compra de uma casa. (mais…)

A festa, o embate e a razão

No espiritismo, a autonomia prevalece sobre a heteronomia.

Como fica a doutrina espírita após a retirada, neste dia 10 de agosto de 2019, do artigo sobre as obras de J.-B. Roustaing, dos Estatutos da Federação Espírita Brasileira? 

Em 1904, quando a FEB realizou no Rio de Janeiro, então capital da República, o evento para comemorar os 100 anos do nascimento de Allan Kardec, a defesa da obra Os quatro evangelhos dentro daquela instituição já estava estabelecida e foi este o motivo para que a instituição tentasse, com êxito parcial, introduzir a aceitação de tal obra nas conclusões do evento. O objetivo, então, era colocar a doutrina de Roustaing como a indicada para os estudos “relativos à fé” no que diz respeito ao espiritismo, considerando-a como superior aos Evangelhos segundo o espiritismo.

Diz-se que o êxito foi parcial porque a reação contrária à obra de Roustaing impediu a aceitação simples da proposta, determinando-se que ficaria a critério dos espíritas utilizar ou não Os quatro evangelhos, permanecendo, pois, com o estudo de O Evangelho segundo o espiritismo. Reconheça-se, mesmo que o êxito tenha sido parcial, foi uma vitória para os líderes da FEB de então e um desastre de grandes proporções para a doutrina espírita. (mais…)

Justiça social não cobre em extensão o sentido de Caridade

Justiça social é uma construção moral e política baseada na igualdade de direitos e na solidariedade coletiva. Em termos de desenvolvimento, a justiça social é vista como o cruzamento entre o pilar econômico e o pilar social. (Wikipédia)

Fez-se recentemente uma conjectura sobre a presença de Kardec reencarnado nos dias atuais, admitindo-se que, neste caso, ele possivelmente daria preferência ao termo Justiça Social em detrimento ao termo Caridade. Assim, teríamos “fora da justiça social não há salvação” em lugar de “fora da caridade não há salvação”. Certamente, para que tal mudança ocorresse, teríamos de convir que também os Espíritos que assessoraram o codificador assim pensariam, de modo a ocorrer o que no século XIX aconteceu: a opção de Kardec pela definição do paradigma “fora da caridade não há salvação”. Mas tal decisão, hoje, não teria por motivação a oposição ao que pregava, então, a Igreja Católica, que afirmava “fora da Igreja não há salvação”, uma vez que as lutas contemporâneas já não mais se concentram com igual força nas religiões, mas, sim, nos conflitos sociais, que por si mesmos são conflitos políticos e econômicos, em que o espectro social assenta-se nos extremos da injustiça e afrontam violentamente, por isso, a individualidade humana nos seus direitos mais simples. (mais…)

Um documentário de valor

Dora Incontri e Karim Akadiri Soumaïla, como se pode ver no trailer disponível aqui neste blog e em outros canais, estão com um projeto de documentário sobre Allan Kardec – Em busca de Kardec – de um valor grande, seja pela sua originalidade, seja pelo capricho no trabalho de filmagem e roteirização. E precisam do apoio dos espíritas e admiradores para concluir o projeto.

Na data de hoje, 2 de junho de 2019, precisamente às 6:11h, como atesta a imagem ao lado, conseguiram arrecadar apenas 24% do valor total necessário para a finalização do material. Ou seja, perto de um quarto desse valor. É muito pouco.

Com certeza, muitos podem e devem apoiar. É preciso se sensibilizar mais com a cultura, tanto quanto se sensibiliza com a caridade material, pois a cultura é também caridade e das mais profundas. A caridade cultural, como defendia Herculano Pires, aquele que conhecemos como o mais destacado cultor das letras espíritas, é das mais importantes porque se traduz em doar alimento para a alma, que outro não é que conhecimento.

Deve-se destacar, para informação dos que não perceberam ainda, que o documentário ora em realização é bastante diferente do filme em cartaz, de título Kardec, a história por trás do nome. São ambos importantes, mas o documentário busca trazer para os dias atuais os fatos da vida e época de Kardec utilizando-se tão somente de documentação, de provas, com a única finalidade de mostrá-los em suas minúcias verificáveis. Não será um filme a lançar no circuito nacional, nem poderá contar com altas bilheterias, pois seu objetivo é outro: distribuir conhecimento.

O apoio, portanto, a esse projeto se torna vital para que ele seja concluído e colocado à disposição do público, pois, com isso, será possível incorporá-lo entre os trabalhos que buscam, sem pretensões proselitistas, elevar o nível de conhecimento do homem e seu trabalho na construção de uma doutrina importante para o ser humano.

Temos no âmbito do espiritismo brasileiro muitas Editoras, Distribuidoras de livros, livrarias comerciais, instituições federativas, escritores etc., cujo apoio financeiro será dos mais importantes e valiosos para o projeto. Apoiar algo como isso é colocar a boa divulgação da doutrina acima de quaisquer barreiras, é despojar-se da indiferença e juntar-se aos demais sob o manto do Bem.

Vamos lá, vamos ajudar! Vamos arregaçar as mangas com a Dora e o Karim, para concluir o trabalho, colocando, assim, o nosso quinhão, por pequeno que seja, nessa obra. Clique aqui e vá ao Catarse, seja um apoiador. Não espere mais.

Sérgio, o impostor

A Amazon acaba de colocar à disposição dos seus clientes o meu novo livro Sérgio, o impostor, com o subtítulo: Morte, vida, espiritismo, sonhos e outras imposturas. 

Aqui está um extrato de uma das crônicas que o livro apresenta:

“Sérgio mora em São Paulo, mas o vejo sempre pelo Skype. Ontem, achei-o um pouco desenxabido, daquele tipo que fica olhando para o lado como quem quer fugir de uma conversa mais franca. Interessante, o virtual já se misturou com o real de tal maneira que as pessoas estão repetindo na imagem o comportamento que expressam no face-a-face e o virtual está tão high definition que se torna quase natural perceber essa nova realidade. Sem me conter, indaguei: – O que há contigo? Desculpou-se três vezes, antes de abrir-se. Estava decepcionado, pois acredita na mudança, na necessidade da mudança, no dever da mudança, no movimento que implica mudança já…”

Na apresentação, você pode, também, ler:

“Este é um livro de páginas soltas e temas soltos, porém, todos amarrados por um laço comum: o espiritismo. Devido à minha atividade como professor de Teoria da Imagem, descobri dois filmes surpreendentes e os comento. São eles: Uma simples formalidade e Adorável Júlia. Leia os textos e, se possível, assista aos filmes. Garanto que não se arrependerá.”

A opção pelo eBook se dá em virtude das dificuldades atuais para a produção e lançamento de livros físicos, ainda preferidos pelos leitores de diversas idades e latitudes. A situação econômica tem atingido o mercado editorial geral e o espírita, em particular.

Se as dificuldades que ainda existem para muitos com a leitura digital, dificuldades essas em boa medida de fundo cultural – dados estatísticos dão conta de alcançar 30% aproximadamente dos consumidores de países desenvolvidos – o formato apresenta um aspecto importante que é oferecer o livro a custos bem mais acessíveis que os livros físicos.

Em nosso caso, que não visamos lucro nem sequer ganhar dinheiro com nossas obras, o valor é quase simbólico: apenas R$ 7,70 o exemplar e para os assinantes do Kindle a leitura é livre, sem ônus. Não tenho nenhuma ojeriza ao dinheiro, pelo contrário, considero-o necessário à sobrevivência e às conquistas dos projetos de vida, pois vivemos num sistema em que ele, o dinheiro, se coloca na base da Justiça Social.

Mantendo os livros com a dispensa de direitos autorais, destinados aqui e ali a obras sociais, fico em paz com meus ideais espíritas, uma vez que estou convicto desde muito cedo, especialmente após abraçar o espiritismo, que nunca estou sozinho na escritura dos livros e posso afirmar, sem receios, que nenhum dos livros que até aqui escrevi deixou de ter a presença dos amigos espirituais, sem os quais nesta existência pouco ou nada faria. Não os podendo nomear, pelo anonimato em que eles se colocam, homenageio-os destinando os direitos autorais a obras que muito aprecio, realizadas por amigos dedicados à causa social.

Os leitores interessados neste novo livro, pequeno e singelo, podem acessar o site da Amazon clicando na foto da capa. Abraço a todos.

O discurso no filme: Kardec, a história por trás do nome

Quem for assistir o bom filme Kardec no circuito nacional poderá dizer que o discurso final já está antecipado pelo título? Não! O filme não é um discurso de Allan Kardec sobre Allan Kardec, mas um texto assentado sobre três fases de um discurso que só fica pronto quando o filme é finalizado. A saber: temos um discurso inicial elaborado no roteiro, que será transformado em imagens sob a condução de um diretor a partir da interpretação dos atores, com seus planos e subplanos, para finalmente alcançar o discurso verdadeiro com a montagem. Então, é preciso assistir ao filme para conhecer o discurso, o sentido deste em suas propostas de significação. É aí que entra o espectador, como destinatário e construtor dos sentidos.

Assisti ao pré-lançamento do filme, mas antes de ir à sua análise desejo informar que tem sido longo e doloroso o esforço dos espíritas em mostrar a doutrina através da sétima arte. Vimos diversos filmes feitos e lançados em circuito nacional que, apesar da boa vontade, são péssimos no quesito qualidade. A par disso, temos sido surpreendidos, de quando em quando, por produções comerciais, feitas no Exterior, de ótima qualidade, alguns destes filmes muitas vezes pouco conhecidos pelos espíritas, outros de baixa bilheteria, mas todos eles se colocando como ótimas contribuições à comunicação dos princípios básicos da doutrina. (mais…)

Père-Lachaise: lá onde Kardec jamais esteve

Allan Kardec, filho do seu tempo enquanto reencarnado, deixou escrito obras tão imortais quanto os espíritos que encontrou pelo caminho. Os diversos tradutores dessas obras para o português, cada um em seu tempo, procuraram as melhores relações gramaticais para as verter do francês do século XIX à língua de Camões. Ninguém, talvez, como Herculano Pires, portador que era de uma bem-sucedida experiência com o texto jornalístico, conseguiu uma tradução de Kardec com sucesso impondo a técnica da narrativa dos fatos: concisão, clareza e objetividade.

O fato é que boa parte dos indivíduos contemporâneos, ao ler Kardec, reclama das dificuldades que um texto com tais vínculos linguísticos impõe aos sentidos, mas também à paciência. Já muitos são críticos da forma, pois o Livro dos Espíritos, particularmente, está vazado em perguntas e respostas, em contraste com as narrativas literárias dos bons autores, muito mais envolventes.

Assim é e assim permanecerá.

Também filho de sua época e submetido aos laços sociais e profissionais dos círculos em que se situa, Antonio Cezar Lima da Fonseca em seu livro recém lançado Encontrando Allan Kardec, revela que em determinada ocasião incomodou-se com esses livros espíritas de leitura difícil, desejando vencer essa etapa com a presente escritura. Logra sucesso? Em parte, porque Buffon continua (mais…)