A segunda época da revista Verdade e Luz, hoje praticamente esquecida, ajuda a recuperar parte importante da história do Espiritismo e a corrigir enganos cometidos na biografia do extraordinário espírita conhecido por Batuíra.
O jornal Verdade e Luz, fundado em São Paulo no final do século XIX pelo português Antonio Gonçalves da Silva, apelidado de Batuíra, teve uma vida e uma história considerável, dividida em duas partes: a primeira época, em que a publicação começou como jornal e quase ao final desse período transformou-se em revista, e a segunda época, quando retornou à circulação após um período de interrupção, como revista de boa qualidade. É desta segunda época que vamos falar, uma vez que ela se encontra esquecida e não conta com registros capazes de serem compulsados pelos pesquisadores e historiadores.
Tenho em mãos 36 exemplares da revista Verdade e Luz, segunda época, correspondendo aos anos 1922, quando foi retomada depois de quatro anos sem circular, até 1926. Tudo indica que saiu do cenário ao final de 1926 e não mais retornou. Seu diretor, Pedro Lameira de Andrade, após esse ano, seguiu como presidente da Instituição Verdade e Luz até a data de sua desencarnação, ocorrida em 1937. Leia mais